sábado, 31 de janeiro de 2015

Paciência

31/01/2015

O que tem a beleza, que nos atrai?
E o que tem a praia, que traz tanta paz?
Um silêncio sonoro.
E o silêncio é sagrado.
E esse cheiro...
Um cheiro colorido.
Na linha do horizonte, que separa o sutil do profundo,
para que eles se reencontrem.
As nuvens das ondas, para que se reflitam mutuamente.
Os graus de verde e azul que se confundem
e se convergem em uma coisa só,
que é tudo.
Pois tudo está no nada.
Em nadar.
Nademos.
Banhemo-nos.
Lavemo-nos para sermos abençoados.
Para sentirmos a paz das ondas,
do ciclo infinito,
da ascensão e queda;
nascer e quebrar,
para morrer e renascer na mesma essência,
que sobrevive.
Ondulo com o mar e me queimo na areia.
O Sol me segue em todo lugar
e, a noite, sou invadido pela Lua,
que povoa minha fronte.
Circulo como circulam as ondas
e sinto o vento me chamar:
"Vem pro mar. Vem pro mar."
E eu vou.

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