24/08/2015
No anil rubro do céu
me disperso.
Mudo, confuso,
na sua presença desperto.
O mar me conta histórias
e eu ignoro;
me perco do mundo.
No seu olhar me demoro.
Te devoro.
Quero não querer mais nada.
Gozar o brilho do mar
e com a graça do luar
me tornar o que você quiser.
Me perder em seus labirintos,
seguir a força dos meus instintos
para te dar o bem-me-quer.
No escuro da noite,
o calor de sua presença.
Quero brilho forte
mesmo de peito aberto.
Quero ficar todo coberto;
coberto de sua luz e seu calor,
pois viver não é preciso.
Um brinde a seu amor!,
que eu quero ver só seu sorriso.
Mostrando postagens com marcador Agosto de 2015. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Agosto de 2015. Mostrar todas as postagens
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Metropolitano
18/08/2015
Aqui vai tudo bem;
tudo estranho e solitário.
Sou um estranho no ninho
sem asas para voar.
Sem senha para a festa urbana cotidiana,
me afasto.
Reluto; confuso,
sigo o curso diário de palavras
novas em meu dicionário.
Surdo, escuto o discurso
do ethos metropolitano
e me espanto.
Me dispenso.
Louco que sou,
procuro mais árvores para conversar
e me identifico.
Fico comovido.
Amor, esperança e força:
tudo necessário.
Se o mundo é assim,
vamos andar ao contrário.
Aqui vai tudo bem;
tudo estranho e solitário.
Sou um estranho no ninho
sem asas para voar.
Sem senha para a festa urbana cotidiana,
me afasto.
Reluto; confuso,
sigo o curso diário de palavras
novas em meu dicionário.
Surdo, escuto o discurso
do ethos metropolitano
e me espanto.
Me dispenso.
Louco que sou,
procuro mais árvores para conversar
e me identifico.
Fico comovido.
Amor, esperança e força:
tudo necessário.
Se o mundo é assim,
vamos andar ao contrário.
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Incendiário
03/08/2015
Fuga para longe do mundo
e para dentro dos sonhos.
Sonho de rouxinol,
de bem-te-vi
bem-te-vendo.
Bem longe de tudo que não vale nada.
O tempo passa e a velhice nos anoitece.
Até o nascer do Sol,
vermelho e incendiário,
do mundo novo que vive e revive;
da vida que dorme e acorda.
(e sonha acordada)
Fuja para longe do mundo
não fuja não.
O tempo não passa;
só muda tudo,
tudo.
Tudo mesmo.
Chega bem perto de nada que vale tudo.
Nas idas e vindas
do bem-me-quer, mal-me-quer.
Bem-te-vivindo.
Meu amor é exatamente como és.
Incendiário.
Sou selvagem como somos.
Incendiário.
Dançamos.
E dancemos mais,
de dia, de noite,
no sonhomar.
Meu mundo é exatamente como o dos outros.
Tenho tanta sede que o infinito é pouco;
não consegue me satisfazer.
Bem-me-quer, mal-me-quer,
sou uma maçã.
Prazer.
Fuga para longe do mundo
e para dentro dos sonhos.
Sonho de rouxinol,
de bem-te-vi
bem-te-vendo.
Bem longe de tudo que não vale nada.
O tempo passa e a velhice nos anoitece.
Até o nascer do Sol,
vermelho e incendiário,
do mundo novo que vive e revive;
da vida que dorme e acorda.
(e sonha acordada)
Fuja para longe do mundo
não fuja não.
O tempo não passa;
só muda tudo,
tudo.
Tudo mesmo.
Chega bem perto de nada que vale tudo.
Nas idas e vindas
do bem-me-quer, mal-me-quer.
Bem-te-vivindo.
Meu amor é exatamente como és.
Incendiário.
Sou selvagem como somos.
Incendiário.
Dançamos.
E dancemos mais,
de dia, de noite,
no sonhomar.
Meu mundo é exatamente como o dos outros.
Tenho tanta sede que o infinito é pouco;
não consegue me satisfazer.
Bem-me-quer, mal-me-quer,
sou uma maçã.
Prazer.
Assinar:
Postagens (Atom)