quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Fruto de Chão

10/09/2016

Precisava mesmo de um banho de terra.
De minha terra.
Sol, praia e amor.
Seja onde for,
seja o que for,
sei bem o que quero.
Sinto e não minto.
Mato e morro,
rio e sofro,
e vou até o fim.
Com toda força que restar em mim.
E quando forças não mais tiver,
empresto, reuso,
uso qualquer recurso.
Haja o que houver,
não cruzo meus braços para o que vier.

Não há labirintos pra me perder;
nem barreira pra me barrar.
Resisto.
Vivo.
Persisto.
Decifro-te.
Agora me devore.

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