quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Riachinho

04/01/2014

Sob as águas de uma cachoeira,
O Universo se curva em minha mente;
Me torno pássaro, peixe e serpente,
Purificando minha alma inteira.

No ponto mais alto de uma montanha,
Meu corpo se ilumina, sublima
Em diversos outros estados; culmina
Num suspiro que a si mesmo estranha.

Quando eu abraço forte a Natureza,
Me privo de toda e qualquer certeza.
Me liberto da Verdade e da Ilusão,

E atinjo outro nível de compreensão:
Sinto enfim que o amor não tem norma,
Porque a vida não tem fôrma, não tem forma.

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