quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Filologia

18/11/2015

Em cada salto de um passo,
em cada braço de uma pegada,
muita água em jorro
e gozo em cada sacada.

Seja o brilho de um astro fosco,
seja o espinho de uma roseira,
que seja! Me veja e perceba
o íntimo de minha natureza.
Sem dar margem à dúvida:
feroz, tranquilo e selvagem.
Coragem! para viver a vida
e a morte súbita.

Nos muros, praias e curvas,
me turva um brilho conforme
ao explendor das musas.
Desse quadro não padeço.
Em seu peito amanheço,
em sua carne me aprofundo.
Me faz esquecer o mar,
me faz esquecer o mundo.

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