26/03/2016
Toque em meu peito
e sinta meu coração que bate.
Em seu ritmo cadente, o segredo de tudo.
O toque da serpente
e o veneno em minhas veias.
Mares salgados de minhas areias.
Enredado em meus cantos,
sou terra molhada
metamorfoseada em meu casulo.
Enclausurado em mim, fico mudo.
Escuto o brilho lunar,
me deito e me sirvo.
Pegue em meu pulso
e veja que ainda estou vivo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário