25/07/2016
No labirinto das escolhas,
a sorte.
Me perco e me reencontro entre paredes
longe do ninho.
Queria estar andando nas nuvens.
Queria estar boiando num rio.
"Não sonhe demais, peixinho,
ou pode acabar se afogando."
Sonho minha vida e mais algum encanto.
No brilho forte da chuva,
a limpeza para novos dias.
E novos passos.
Na estrada, pedras e desalinho.
E uma silhueta rasa.
Só um vulto guia meu caminho.
segunda-feira, 25 de julho de 2016
Ainda
24/07/2016
Bendita é a noite,
que faz raiar o dia.
As folhas e seu verde-luz
que contagia.
Viva o contágio de vida!
Viva a flor que nasce no asfalto!
A escuridão é o reino das sombras
e da esperança.
Bendita é a pequena morte.
E que toda sorte de mundo
se me apresente.
Morte súbita,
minha singela insignificância
finda.
Bendita é a noite,
que faz raiar o dia.
As folhas e seu verde-luz
que contagia.
Viva o contágio de vida!
Viva a flor que nasce no asfalto!
A escuridão é o reino das sombras
e da esperança.
Bendita é a pequena morte.
E que toda sorte de mundo
se me apresente.
Morte súbita,
minha singela insignificância
finda.
sexta-feira, 15 de julho de 2016
carniça
15/07/2016
sou um cão de insígnia torpe
um malbocado do mundo encarnado
carniça
sou lobo da estepe
de chuvas ralas de sombra e luz
guerra e paz
do mato à carne
da carne ao laço
compasso
das medidas da minha vida
descompasso
dos ventos que me caminham
com passo
leve de cada alma sofrida
animal de couro degastado
saliva gasta
trevo de seis folhas
bebida amarga
ventre do inferno
no cerne do paraíso
caroço, gomo, visgo
falo a voz da concha do mar
e ouço sussurros da brisa
o mundo vem me escutar
atenção
mas não tenho o que falar
sou só ouvidos
aprendizado
e luta
viva o mundo que ama
e contesta a força bruta
da mata
do fogo
das lutas
queimadas nas terras
do ódio e opressão
ascensão em sol
fusão
sou um cão de insígnia torpe
um malbocado do mundo encarnado
carniça
sou lobo da estepe
de chuvas ralas de sombra e luz
guerra e paz
do mato à carne
da carne ao laço
compasso
das medidas da minha vida
descompasso
dos ventos que me caminham
com passo
leve de cada alma sofrida
animal de couro degastado
saliva gasta
trevo de seis folhas
bebida amarga
ventre do inferno
no cerne do paraíso
caroço, gomo, visgo
falo a voz da concha do mar
e ouço sussurros da brisa
o mundo vem me escutar
atenção
mas não tenho o que falar
sou só ouvidos
aprendizado
e luta
viva o mundo que ama
e contesta a força bruta
da mata
do fogo
das lutas
queimadas nas terras
do ódio e opressão
ascensão em sol
fusão
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